quarta-feira, 23 de abril de 2008

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Grafite - Arte, rua e expressão

ae pra quem se interessar . . .


Site: Bravus.net

O Bravus tem uma relação especial com manifestações tidas como subversivas, que talvez receba este rótulo pela agressividade apresentada em seu conteúdo, geralmente sólido - traduzindo em sons, formas, cores e palavras o sentimento de injustiça ou estado de espírito daqueles que são marginalizados e excluídos de um contexto mais amplo da representação do mundo a que fazem parte.

Porém sim, o mundo da voltas e o progresso, ainda que elnto, chega aos poucos - prova indiscutível da força dos soldados que a representam.

Em 27 de março de 1987, morria Alex Vallauri, um dos precursores do Grafite no Brasil. Em sua homenagem, há dois anos esta data foi estipulada como o Dia Nacional do Grafite, e com ela, diversas manifestações estão acontecendo para afirmar a data como um dia símbolo do crescente movimento e reforçar o ponto de vista artístico de seus praticantes, que são ainda recebidos com muito preconceito.

Hoje, além das galerias ao ar livre, como na Praça Benedito Calixto, é possível assistir exposições como a Dia do Grafite, organizada perla ONG Ação educativa - que também ensina Grafite aos menores da Fundação Casa. A exposição acontece na Rua Gal. Jardim, 660 - o telefone de lá é 3151-2333.

Jovens artistas de Osaka e SP reúnem-se em galeria paulistana

essa eh de março , mas tambem eh legal .

Site: uol

Por Fernanda Ezabella

SÃO PAULO (Reuters) - As ruas de Osaka cruzam com as de São Paulo em uma exposição de jovens artistas nisseis e japoneses, na capital paulista, com uma série de trabalhos que incluem técnicas do grafite e ilustrações.

"Japan Pop Show" reúne, a partir de sábado, 12 artistas na Galeria Choque Cultural, uma casa de três andares no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Divulgação
O japonês Atsuo trabalha desenhos e colagens com resina
Divulgação
O paulistano de ascendência japonesa Titi Freak é co-curador da mostra até o fim de abril
VEJA IMAGENS DA EXPOSIÇÃO
A variedade de técnicas usadas, muitas vezes aplicadas diretamente nas próprias paredes ou em objetos do cotidiano como um par de tênis, transforma a casa em um grande suporte, dificultando qualquer classificação.

"A rua é o suporte de todos esses artistas", disse o co-curador Titi Freak, artista paulistano de ascendência japonesa, descrito pela galeria como "formado nos quadrinhos, na street art e nos botecos da Liberdade".

"O que liga todos esses artistas é essa nova arte, tanto lá (Japão) como aqui (Brasil), que envolve uma ligação bem urbana, como grafite, tatuagem, ilustração."

Titi Freak, cujos desenhos de pessoas solitárias podem ser reconhecidos pelas ruas de São Paulo, preparava na noite de quinta-feira seu trabalho para a exposição, com spray e canetão em cima de papel de parede rasgado. Alguns quadros ainda seriam pendurados, ao lado de pinturas de figuras humanas.

O artista faz a curadoria da mostra ao lado de sua mulher, Yumi Takatsuka, de Osaka, cidade da maioria dos artistas da mostra, que vai até o fim de abril. Ela exibe suas telas feitas de madeira escavada, lápis e aquarela, nais quais retrata animais domésticos ou ligados à alimentação.

No mesmo "quarto" da casa onde ela pendurava seus quadros também estava a artista japonesa conhecida como Gachaco, com pinturas de figuras femininas, muitas vezes nuas e com grandes lábios, trazendo influência dos mangás e moda de rua.

"Os japoneses não gostam muito; os estrangeiros, os americanos gostam mais", disse Gachaco em japonês, com tradução de Yumi. "Meu trabalho é muito direto, meio erótico, e os japoneses não estão acostumados a desenhos assim."

As diferenças
Apesar de ser impossível dizer, só olhando para as obras, quem é local ou japonês, a forma de se trabalhar nas ruas de São Paulo e Osaka é bem diferente.

Segundo Yumi, que se mudou para São Paulo após casar com Titi Freak em 2007, é mais fácil para artistas jovens vender no Brasil do que no Japão.

"Todo mundo fala que aqui é mais legal trabalhar com arte do que no Japão. Todo mundo quer mudar para cá, tem muita energia", disse Yumi. "No Japão, tem artista demais e pouca oportunidade para vender. Japonês não costuma comprar arte."

O artista Jps-Dise, o único entre os japoneses que falava inglês, terminava na quinta-feira seu trabalho na parede em frente ao de Titi Freak e era só elogios ao colega.

"Aqui, o estilo é livre, o Brasil usa um monte de cor, bem colorido. A cidade é como amiga do grafite", disse, citando os grandes painéis da dupla osgêmeos, formada por Otavio e Gustavo Pandolfo, na avenida 23 de Maio. "Em Osaka não, cidade e grafite se confrontam."

Titi Freak, que passou três meses no Japão recentemente, explica que a fiscalização é mais rigorosa e as câmeras se multiplicam em Osaka.

"Lá você não tem a liberdade que tem aqui, de trocar uma idéia com o dono da parede e fazer um trabalho de dia, ou simplesmente chegar em um lugar abandonado e fazer um trabalho", disse Titi Freak.

"Isso no Japão não acontece. Cinco minutos que você está ali fazendo seu trabalho vai colar a polícia. Ou é um trabalho de arte autorizado, ou é vandalismo, na madrugada, bem longe das câmeras."



"JAPAN POP SHOW"

Quando:
de 15 de Março a 30 de Abril. de segunda a sábado, das 12h às 19h
Onde: Galeria Choque Cultural, Rua João Moura, 997, Pinheiros - São Paulo. Telefone: (0/xx/11) 3061-4051
Quanto: entrada franca

“Ninguém entende melhor a língua dos jovens.”

Muito interessante . . .

site da matéria branstom9

A mídia externa tem se mostrado algo sem limites para a publicidade. Cada vez mais são criadas ações inusitadas nesse meio, que frequentemente pegam o consumidor de surpresa nas ruas.

Você pode estar fazendo a coisa mais comum do mundo, como ir ao banheiro por exemplo, e lá estará algum anúncio para lhe dizer algo que se encaixará perfeitamente com aquele momento.

No último sábado por exemplo, eu vi algumas peças de mídia exterior para o novo filme-catástrofe de Roland Emerich, “O Dia Depois de Amanhã”, que me surpreenderam. No canteiro central da Avenina Brig. Faria Lima colocaram moldes de pessoas como se estivessem segurando nos postes ao serem carregadas pelo vento, e ao lado outra placa com o nome do filme e a frase: “Estréia Mundial: 28 de Maio.”

Infelizmente ainda não tenho as imagens desta campanha, mas vou tentar conseguí-las para publicar aqui no Brainstorm #9.

Mas ainda falando sobre mídia externa, a age. espalhou nas ruas da cidade uma campanha não menos inusitada para a MTV.

Nem sempre entendemos o que muitos grafiteiros escrevem em suas obras e, aproveitando esse mote, a agência colou cartazes em pontos específicos que “traduzem” esses grafites.

A assinatura diz: “Ninguém entende melhor a língua dos jovens.” Uma bela sacada, criativa e muito barata, pois fizeram propaganda com o trabalho dos outros (se é que não foram encomendados pela própria age।). Confira: